“Como um rápido exemplo, algum tempo antes da Blockbuster no Brasil ser vendida para a Americanas, fui chamado por um consultor amigo próximo que estava prestando serviço para eles, e precisava de uma ajuda. Conversamos um pouco sobre os possíveis caminhos, e minha sugestão final foi de que o cenário já tinha mudado e sem uma decisão do tipo turn-around pouco poderia ser feito. Não tenho referência do que aconteceu com a Blockbuster ao longo dos últimos anos ao redor do mundo, mas a decisão da marca no Brasil talvez tenha sido aceitar e antecipar o inevitável. Uma boa decisão, na minha opinião.

Acredito que ao longo dos próximos anos veremos com mais frequência situações como a que aconteceu com o mercado de locadoras.

E como a gente pode se preparar para este futuro tão incerto?

A disponibilidade de dados, a robustez em processá-los e a capacidade de análise e compreensão – o tão falado Big Data – estão se tornando cada vez mais acessíveis a todos. Vejo ele (o Big Data) como uma forma de agilizar nosso entendimento sobre nossa realidade vigente. Ele pode servir (e aqui as empresas e os clientes podem ser bem atendidos) como uma forma de encurtar a linha de aprendizado e evolução.

Na minha visão, entretanto, será a criatividade junto com a inovação humana que farão a diferença no final do dia.”

PS: Talvez em sincronia com o texto que termino de escrever, pouco antes de enviar para revisão, olho na minha caixa postal a seguinte mensagem da minha operadora de celular: “Agora você tem WhatsApp ilimitado para mandar mensagens, ver vídeos e conversar com seus amigos à vontade. Tudo isso em uma rede novinha e com a velocidade 4.5G que você já conhece, até 10 vezes mais rápida.”

(*) Texto inspirado na palestra #5 Kryon, Discovery 2017, intro to #6 “Footwashing”, 24-27 August, disponível no YouTube em https://www.youtube.com/watch?v=rmDdWq7CaK8

Fonte:
Uma nova forma de se relacionar com o cliente (*)

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